sexta-feira, 15 de abril de 2011

Como identificar o bullying.

Naquele dia em que seu filho voltou com um arranhão para casa, depois de brigar com um coleguinha, ele tinha sofrido bullying? Calma. Não é bem assim. Existe uma maneira de brincar, entre as crianças, que é mais agressiva mesmo. Os meninos que brincam de luta podem se arranhar. Às vezes, até chorar de dor ou susto. E isso é normal. O que vai assegurar que é uma brincadeira é a diversão das crianças. Nesses casos, não interfira: brincar de brigar é um exercício e ensina as crianças a resolver conflitos e a ter limites. O bullying é diferente das brigas com causa, como a disputa por um brinquedo. Resolvido o conflito, as crianças voltam a brincar juntas. Para ser bullying, a agressão tem de ser intencional e repetitiva, ou seja: dia após dia, a criança passa por situações que causam dor ou sofrimento. Observe ainda a idade das crianças: se existe diferença maior que dois anos é preciso intervir. Isso porque as brincadeiras devem ocorrer entre iguais: se há desequilíbrio de poder, é bullying. E, finalmente: se os sentimentos da vítima são de angústia, medo, terror e tristeza, é bullying. A criança que não se importa com apelidos e consegue se defender não sofre bullying. Por algumas das agressões não serem físicas, os pais e a escola tendem a negligenciar, dizendo que é coisa da idade. O que fazer Se os pais descobrem que o filho é vítima de bullying, devem procurar imediatamente a escola para que se interrompa o procedimento. Importante é sempre demonstrar para a criança que ela é amada, e que a culpa não é dela. "É preciso fazer tudo para melhorar a auto-estima da vítima", diz Cleo. Afinal, além da queda do desempenho escolar, da depressão e da insegurança, as seqüelas podem durar toda a vida e causar transtornos psíquicos graves, que podem resultar em suicídio ou no desejo de vingança. Se a escola não tomar providências, os pais devem recorrer ao Conselho Tutelar, para exigir que o colégio cumpra a obrigação de proteger a criança. O melhor é que a escola trabalhe com a prevenção. Afinal, quanto mais cedo se intervir, mais chances os envolvidos terão de se recuperar. O ideal é tratar, no dia-a-dia, valores como fraternidade, compaixão, respeito. Desde pequenos, os pais devem ensinar isso em casa. Se o seu filho é o agressor, mostre que o ama, e que desaprova seu comportamento. Existe bullying quando... - As agressões, físicas ou psíquicas, são repetitivas e intencionais, contra a mesma criança, por muito tempo; - Não existem motivos concretos para as agressões;- Há desequilíbrio de poder: o agressor é mais forte ou mais poderoso que a vítima; - O sentimento que causa nas vítimas é de medo, angústia, opressão, humilhação ou terror; - A diferença de idade entre as crianças é maior que dois anos. Mesmo que o menor seja mais forte. E não existe quando... - As agressões são casuais ou pontuais. As crianças logo estão brincando juntas de novo; - As brigas são causadas por motivos como a disputa de um brinquedo;-l A brincadeira, mesmo que mais agressiva, é entre iguais;- Os papéis se alternam: a criança que hoje é a vítima na brincadeira, na semana seguinte pode ser o agressor; - O sentimento na brincadeira é de alegria. A criança gosta dos apelidos e se diverte nas brincadeiras.

Bullying, brincadeira que machuca. [ O Agressor ]

PERFIL – Está entre a idade pré-escolar e a adolescência. É inseguro e tem dificuldade para fazer amigos, só que esconde a pouca empatia com atitudes agressivas ou dominadoras. Inteligente, sabe reconhecer suas vítimas. SINAIS COMPORTAMENTAIS – Provoca briga aonde vai, não se adapta às regras, espera que todos façam sua vontade, é pouco supervisionado por seus responsáveis e sofre com carência afetiva e pressão para ter sucesso. CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE – Leva para a vida adulta o mesmo comportamento cruel e padece do agravamento de eventuais doenças psíquicas associadas à agressividade, como depressão e TOD (transtorno opositivo-desafi ador), o mal de quem sempre é do contra. Se seu filho é o agressor Ele precisa de ajuda, e não de punição. Para início de conversa, controle a sua própria agressividade. Procure acolhê-lo, deixando claro que sabe o que está acontecendo, mas que ao mesmo tempo reprova seu comportamento: afinal, ele deve ser responsabilizado por seus atos. • É fundamental oferecer-se para ajudar,dando a ele garantias de que fará isso. • Tente fazer com que ele se coloque no lugar da vítima e procure obter o seu consentimento para falar sobre o assunto com os professores. • Mostre que é possível demonstrar insatisfações sem ser violento. • Encoraje-o a pedir desculpas às suas vítimas. • Passe a elogiar condutas positivas dele, elevando sua autoestima. • As artes marciais podem ajudar o jovem a canalizar sua agressividade. Pense nessa hipótese como coadjuvante.

domingo, 10 de abril de 2011

Campanha - Diga NÃO ao Bullying

Depoimento CyberBullying

"Um dia, do nada, meu melhor amigo me chamou de falsa e começou a me difamar na escola, dizendo que eu falava mal de todo mundo... Não demorou para todos começarem a me xingar no orkut e no twitter. Todo dia,na minha página havia alguém falando mal de min.O pior é que, na internet, até pessoas que eram mais tímidas ao vivo aproveitavam para me ofender! eu tentava deletar todos, mas nada os fazia parar. Até que não aguentei e contei para os meus pais. Minha mãe quis falar com a diretora, mas não deixei. A única saída que encontrei foi mudar de escola! Mesmo assim o bullying virtual continuou por um tempo. Isso já faz dois anos, mas a dor continua a mesma.

Taís , 15anos, São Paulo (SP)

Dê um end no bullying

sábado, 9 de abril de 2011

Vídeo - Bullying

Bullying em Santa Bárbara D'Oeste

É, parece que o Bullying está cada vez mais popular, e infelizmente não é um bom popular, parece que PRATICAR Bullying está mais popular. Em Santa Bárbara d'Oeste aconteceu um caso de Bullying. E, adivinhem? Não é apenas um bullying, mas 10! Sim, dez estudantes foram acusados de praticar Bullying contra um outro estudante! E segundo o governo, a vítima foi humilhada e ainda agredida! A notícia saiu na Folha de S. Paulo.
É, com isso podemos ver que em qualquer cidade, qualquer lugar, com qualquer pessoa, pode acontecer Bullying.

Vídeo - Altas Horas , Depoimento do Felipe (Vítima de Bullying).

2 casos de bullying.

Gislaine, aluna da 2ª série, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete. Carlos, da 5ª série, foi vítima de alguns colegas por muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matar muitos dentro da escola. Os casos descritos acima são reais e revelam a agressão sofrida por crianças dentro da escola, colhidos e narrados por Cleo Fante como parte de uma pesquisa sobre a violência nas escolas, publicados em seu livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”. Esses e muitos outros casos de agressões e violências entre os alunos desde as séries iniciais até o ensino médio, demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história.

Consequências marcantes.

As conseqüências afetam a todos, mas a vítima, principalmente a típica (ver quadro), é a mais prejudicada, pois poderá sofrer os efeitos do seu sofrimento silencioso por boa parte de sua vida. Desenvolve ou reforça atitude de insegurança e dificuldade relacional, tornando-se uma pessoa apática, retraída, indefesa aos ataques externos. Muitas vezes, mesmo na vida adulta, é centro de gozações entre colegas de trabalho ou familiares. Apresenta um autoconceito de menos-valia e considera-se inútil, descartável. Pode desencadear um quadro de neuroses, como a fobia social e, em casos mais graves, psicoses que, a depender da intensidade dos maus-tratos sofridos, tendem à depressão, ao suicídio e ao homicídio seguido ou não de suicídio. Em relação ao agressor, reproduz em suas futuras relações, o modelo que sempre lhe trouxe “resultados”: o do mando-obediência pela força e agressão. É fechado à afetividade e tende à delinqüência e à criminalidade. Isso, de certa maneira, afeta toda a sociedade. Seja como agressor, como vítima, ou até espectador, tais ações marcam, deixam cicatrizes imperceptíveis em curto prazo. Dependendo do nível e intensidade da experiência, causam frustrações e comportamentos desajustados gerando, até mesmo, atitudes sociopatas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Efeitos do Bullying.


1. Bullying A lei do mais forte 2. * Nos intervalos, tenho de andar escondida do mundo, se não levo porrada. * Chamam-me gorda, caixa-de-óculos e batem-me muitas vezes ao longo do dia.

* Se eu não lhes pagar qualquer coisa, eles batem-me até à exaustão *

“ Quando gozava com alguém, sentia-me realizado , porque toda a gente ria.” * Já tive que mudar muitas vezes de escola, mas esta * atitude nunca irá mudar. 3. Mas o que é afinal o Bullying? Para muitos dos psicólogos, o bullying é a ameaça ou intimidação a seres que não se sabem defender.

Acontece em grande número em escolas e é algo que deixa marcas para toda a vida. Gozar, espalhar boatos, agredir, excluir. 4. O Bullying divide-se em duas categorias, tais como : * - O Bullying Directo, que é a forma mais comum entre os agressores ( bullies ) masculinos. * - A agressão social ou Bullying indirecto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento. social 5. Tipos de Bullying: * Físico: Bater, agredir, dar pontapés e encontrões, empurrar e puxar cabelos. * Verbal: Ameaçar, fazer troça, fazer comentários agressivos, rir nas costas dos outros, chamar nomes aos familiares… * Psicológico: Quase invisível mas deveras marcante. Ex: Excluir das actividades de grupo, espalhar rumores, colocar alcunhas. * Sexual: Fazer comentários impróprios e contacto físico indesejado. * Cyber Bullying: Bullying através de SMS, E-mail ou chat. Intimida-se e insulta-se. 6. Locais onde ocorre Bullying: * Escolas (onde é mais frequente) * Local de trabalho * Vizinhança * Entre países 7. Áreas de maior risco nas escolas: * Cacifos * Paragem de Autocarro * Autocarro * WC * Corredores * Recreio * Áreas Isoladas 8. Quem será o agressor? * Pessoas dos dois sexos; * Os mais velhos; * Pessoa violenta, agressiva e autoritária; * Desafiador das regras sociais; * Querem controlar e mandar nos outros; * Estatura forte; * Dirigem-se a colegas mais fracos e indefesos ; * Para ele(a) a única forma de ter reconhecimento dos colegas é fazermal aos mais fracos; * Normalmente é uma pessoa sofrida e com graves problemas familiares. Quatro em cada dez agressores já foi vítima. 9. As vítimas… * Pessoas dos dois sexos * Alunos inteligentes e sensíveis * Famílias não conflituosas e estáveis * Baixa de auto-estima * Têm dificuldades em fazer amigos * Têm alguma diferença como: cor de pele, sotaque, deficiências, forma de vestir diferente. * Têm facilidade em isolar-se do grupo. 10. Testemunhas * Normalmente as testemunhas têm medo do agressor, e tentam esquecer o assunto, evitando-o. Pensam sempre: “Talvez eu seja o próximo!” 11. * 60% das agressões ocorrem * na sala de aula. * 70% foram cometidas por * 1 a 3 alunos juntos. * 58% das vítimas sofrem * há pelo menos 1 ano. * (a maioria dos autores dos * “ apelidos” são meninos e um terço * deles nem sequer foi advertido pelo que fez) 12. Efeitos do Bullying para as vítimas: o - Depressão o Stress; o Tornar-se também um agressor; o Ansiedade; o Dores não-especificadas; o Perda de auto-estima; o Medo de expressar emoções; o Problemas de relacionamento; o Abuso de drogas e álcool; o Auto-mutilação; o Suicídio (também conhecido como bullycídio ). 13. * Efeitos numa escola incluem: o Níveis elevados de faltas escolares; o Desrespeito aos professores; o Porte de arma por parte de crianças visando proteção; o Insucesso escolar 14. “ Sou vítima! Que posso fazer?” * Evita zonas sem vigilância; * Esconde objectos que possam ser roubados; * Faz participação de todas as agressões. * Procurar aconselhamento de um adulto; * Não reagir, mas sim ignorar; * Não demonstrar medo ao agressor. * Acompanhar o grupo de amigos; * Acima de tudo, não esconder a situação. * Sempre que precisares liga: 808968888 – linha de apoio * às vitimas da Associação Nacional de Professores. 15. Se os pais se aperceberem que o filho é vítima de Bullying… * … o que não devem fazer: * - Ir ter com os alunos que praticaram Bullying ao filho, que passa a ser mais gozado. * … devem: * - Falar com o filho sobre o problema que se está a passar e fazê-lo tomar atitudes conscientes; * Confortá-lo; * Tomar atenção às mudanças de humor e irritabilidade; * - Estar atentos a roupa estragada e queixas frequentes. 16.* “ Porque é que estas criaturas existem?” 17. Será mesmo necessário divertirmo-nos à custa do sofrimento do outro? 18.* Se as palavras não fossem importantes, não existiam tantos livros de auto-ajuda! Ajuda o teu companheiro! Conforta-o com as tuas palavras doces, não com violência! STOP AO BULLYING! 19. * Bullying dói.

Vídeo de Uma Vítima de Bullying - Legendado

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um xinga, o outro chora e o resto cai na risada.


Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam para um terceiro personagem fundamental: o espectador. Veja a seguir o que caracteriza a ação de cada um deles nos casos de violência entre os jovens. Vítima Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. Segundo pesquisa da ONG Plan, a maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica e autora do livro Bullying: Mentes Perigosas na Escola, cita algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode, inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até concordam com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta. O discurso deles vai no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?" Aqueles que conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo. Agressor Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado pelo cyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos", explica Luciene. Espectador Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara", diz Luciene. Também considerados espectadores, há os que atuam como uma plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas, tornando-se coautores ou corresponsáveis.

Cyberbullying²

O que fazer para evitar o bullying??


Como podemos evitar o bullying??



O que fazer para evitar o bullying ?Os pais devem apoiar o filho, abrindo espaço para ele falar sobre o sofrimento de estar sendo rejeitado pelos colegas. “Obrigar o filho a enfrentar os agressores pode não ser a melhor solução, visto que ele está fragilizado, ou seja, corre o risco de sofrer uma frustração ainda maior”,fazer de conta que não existe bullying ou outro tipo de violência psicológica na escola é, no fundo, autorizar a prática de mais violência. É preciso estar atento para o risco de suicídio onde a vítima sem auto-estima alucina tal ato como ‘saída’ honrosa para o seu sofrimento. Esta é uma atitude freQuando a violência ocorre na escola cabe aos pais conversar com a direção. É dever desta instituição ensinar os conhecimentos e promover a inclusão social e psicológica. A escola e a universidade jamais devem fazer vistas grossas sobre os casos de intolerância de violência psicológica ou física. A escola, principalmente, deve ter uma atitude preventiva contra o bullying, começando pela conscientização e preparação de professores, funcionários, pais e alunos. Por um lado, é preciso apoiar as crianças vítimas e, por outro, é imprescindível fazer um trabalho especial com as pessoas propensas para cometer violência contra os colegas, professores e funcionários.Os pais e professores devem estar atentos sobre a possibilidade real de conviver com uma vítima silenciosa de qualquer tipo de violência, como também conviver com o(s) agente(s) dessa violência. (Se a instituição de ensino não tomar providências, cabe aos pais ou responsáveis denunciar a violência ao Conselho Tutelar, pode até mover um processo junto a Justiça, cobrando do agressor a reparação por dano moral ou físico). Criança ou adolescente que repete atos de intolerância e de violência para com o próximo pode estar sendo “autorizada” pelos pais que a vêem positivamente como “esperta”, “machão”, “bonzão”, “fodão”, etc. O adulto que pratica bullying pode estar sendo influenciado por uma organização perversa do trabalho burocrático, ou por um grupo que usa a intolerância como meio de expressão política. É preciso estar muito atento aos grupinhos informais de traços neofascistas, as gangs, porque a afirmação da sua identidade narcísica é conseguida por meio da intolerância, da discriminação e da violência.Segundo pesquisas, existe uma relação de continuidade entre a criança cuja estrutura psíquica é perversa, que cometia atitudes anti-sociais, e o adulto que comete atos delinqüentes ou criminosos, lembra Lopes Neto. A estrutura psíquica é a mesma. São casos em que a educação falha, embora o sujeito possa obter algum sucesso na sua vida escolar e profissional. Adquirir conhecimento ou um título de doutor nada tem a ver com adquirir sabedoria. Por vezes, encontramos pessoas cujo conhecimento fez aumentar sua arrogância e insensibilidade em relação ao próximo. Ou seja, embora a formação escolar e universitária não tem o poder de melhorar a estrutura psíquica do tipo perversa, temos que trabalhar com cálculo e empatia para formar bons cidadãos. Se pudéssemos proporcionar tanto uma educação (familiar) como um ensino (escolar), voltados mais para a sabedoria do que para o conhecimento e a informação, talvez pudéssemos trilhar um caminho mais efetivo de prevenção em prol da saúde psicológica e social.qüentemente usada no Japão.

mais um pouco do cyberbullying :(

O cyberbullying é um problema crescente justamente porque os jovens usam cada vez mais a tecnologia - até para conceder entrevistas, como fez Ana, 13 anos, que contou sua história para esta reportagem via MSN (programa de troca de mensagens instantâneas). Ela já era perseguida na escola - e passou a ser acuada, prisioneira de seus agressores via internet. Hoje, vive com medo e deixou de adicionar "amigos" em seu perfil no Orkut. Além disso, restringiu o aceso ao MSN. Mesmo assim, o tormento continua. As meninas de sua sala enviam mensagens depreciativas, com apelidos maldosos e recados humilhantes, para amigos comuns. Os qualificativos mais leves são "nojenta, nerd e lésbica". Outros textos dizem: "Você deveria parar de falar com aquela piranha" e "A emo já mudou sua cabeça, hein? Vá pro inferno". Ana, é claro, fica arrasada. "Uso preto, ouço rock e pinto o cabelo. Curto coisas diferentes e falo de outros assuntos. Por isso, não me aceitam." A escola e a família da garota têm se reunido com alunos e pais para tentar resolver a situação - por enquanto, sem sucesso. Pesquisa da Fundação Telefônica no estado de São Paulo em 2008 apontou que 68% dos adolescentes ficam online pelo menos uma hora por dia durante a semana. Outro levantamento, feito pela ComScore este ano, revela que os jovens com mais de 15 anos acessam os blogs e as redes sociais 46,7 vezes ao mês (a média mundial é de 27 vezes por semana). Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que esses estudantes não percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais. "Para eles, é tudo real, como se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender ou combinar um passeio." No cinema, essa overdose de tecnologia foi retratada em As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky. A fita conta a história de dois irmãos que passam por mudanças no relacionamento com os pais e os colegas. Boa parte da trama ocorre num colégio particular em que os dois adolescentes estudam. O cyberbullying é mostrado de duas formas: uma das personagens mantém um blog com fofocas e há ainda a troca de mensagens comprometedoras pelo celular. A foto de uma aluna numa pose sensual começa a circular sem sua autorização. Na vida real, Antonio, 12 anos, também foi vítima de agressões pelo celular. Há dois meses, ele recebe mensagens de meninas, como "Ou você fica comigo ou espalho pra todo mundo que você gosta de homem". Os amigos o pressionam para ceder ao assédio e, como diz a coordenadora pedagógica, além de lidar com as provocações das meninas, ele tem de se justificar com os outros garotos.

Vídeo Rápido Sobre a Campanha Contra O Bullying - Com Rafinha Bastos

Aprender a lidar com a própria imagem é o primeiro passo !

Por volta dos 10 ou 12 anos a criança passa a buscar, no convívio social, referências diferentes das que sempre recebeu em casa, dando continuidade ao processo de construção de sua personalidade. "Essa é a época de aprender a lidar com a própria imagem. Se essa criança se conhece e gosta de como é, consegue manifestar sentimentos e pensamentos de maneira equilibrada. Do contrário, pode sentir prazer em menosprezar o outro para se afirmar." Logo em seguida, juntamente com a entrada na adolescência, vem a necessidade de pertencer a um grupo. Nesse momento, basta sair um pouco do padrão (alto, baixo, gordo, magro) para ser provocado. Foi o que aconteceu com Aline, 14 anos. Ela recebia mensagens de uma colega falando que estava gorda. A agressora, que a ameaçava e a proibia de contar sobre essas conversas, mandava também dietas e dizia que, caso não perdesse peso, iria apanhar. A professora das duas lembra: "Ela fez de tudo para agradar à colega e seguiu as indicações porque sentia medo. A escola e os pais só desconfiaram que havia algo de errado porque perceberam uma mudança repentina no comportamento da vítima". Algumas escolas já estão cientes de que é preciso um acompanhamento permanente para afastar as agressões do cotidiano. A EM Fernando Tude de Souza, no Rio de Janeiro, por exemplo, atacou o problema com atividades que buscam garantir o bom relacionamento entre os estudantes. "Reuniões conjuntas com pais e alunos e um olhar atento ao comportamento dos jovens dentro e fora de sala de aula precisam entrar no planejamento"

Imagem.


Cyberbullying: A violência virtual.


Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender. O que é bullying? Como lidar com as brincadeiras que machucam a alma Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal Massacre virtual na internet. Bullying, um problema que merece tradução Dê uma lição sobre os valores e projetos de cada etapa da vida Cyberbullying Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo. Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional. - No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo. - Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.


- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência. Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa." Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos. Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.

Vídeo - Bullying !

Daniele Vuota , 22 anos e a sua História


Foto de Daniele Vuoto ,


Meu nome é Daniele Vuoto, uma gaúcha que não teve muita sorte na escola, mas deu a volta por cima! Minha vida escolar começou razoavelmente bem, só não teve o final feliz que eu esperava. Desde a pré-escola, quando via alguma coleguinha sendo motivo de risada, eu ia lá e defendia. Não achava certo! Com o tempo, isso virou contra mim: por virar amiga das vítimas, passei a ser uma. As desculpas utilizadas na época eram coisas banais:eu ser muito branca, muito loira, as notas altas, e mais tarde minha tendinite virou motivo de piada também. No começo, as agressões vinham mais de outras turmas, e não muito da que eu estudava. O clima passou a ficar pesado demais, e com 14 anos resolvi mudar de escola. Achava que a mudança seria um recomeço, e não sofreria mais. Isso foi um grande engano. Aquela escola foi um pesadelo: lá, eu era vista como assombração, as pessoas me tratavam como se fosse uma aberração. Berravam quando me viam, empurravam, davam muita risada, roubavam coisas, e o pior: alguns professores apoiavam as atitudes dos meus colegas. Troquei de escola no meio daquele ano. E dei sorte! Fui para uma escola pequena, simples, mas muito boa! Mesmo ficando sempre quieta, lá ninguém mexia comigo - pelo contrário, queriam que eu participasse! Infelizmente aquela escola era só de ensino fundamental. No ano seguinte, fui para outra escola: a última escola que estudei. Lá, fiz como sempre: via quem estava sozinho, e fazia amizade. Mais do que nunca, eu era tida como a diferente. Tinha 15 anos, não usava roupas de marca, não ia festas, passei a ser muito tímida, tirava notas altas. Para eles, aquilo não era considerado normal. Mas consegui fazer duas amigas, e no ano seguinte fiz amizade com mais duas meninas. Logo, uma delas começou a dizer o quanto as outras falavam mal de mim. Aquilo foi me incomodando muito, pois já era humilhada todos os dias lá dentro. Não agüentei e abri o jogo: falei que sabia que falavam mal de mim, mas não disse quem havia me contado. Assim, me acharam mentirosa, e se afastaram. Quem se afastou também, para o meu espanto, foi justamente a garota que me contou essa história toda. Ai caiu a ficha: ela queria me tirar do grupo, afinal, comigo elas poderiam ser zoadas também. Com isso me deprimi mais ainda. Ia caminhando até a escola, e parei de olhar ao atravessar a rua. Para mim, morrer seria lucro. Estava novamente sozinha numa escola enorme, tentando me refugiar na biblioteca, e até lá sendo perseguida. Passei a comer menos, a me cortar e ver tudo como uma possível arma para acabar meu sofrimento. Nas férias de inverno, me fechei mais ainda, não poderia voltar para escola nenhuma. Via meus pais feito loucos me procurando uma escola nova, e piorava mais ainda por isso. Foi ai que pedi para ir numa psicóloga, e ela contou aos meus pais que, naquele estado, eu não teria condições de enfrentar uma nova escola. Comecei um tratamento com ela, e em seguida, com um psiquiatra. No ano seguinte, conheci o Rafael, e com um pouco mais de dois meses de namoro, numa recaída da depressão, a psicóloga resolveu achar que eu era esquizofrênica, o psiquiatra, concordou, e com isso, fui internada, levando tratamento de louca. A família não sabia o que se passava, e eu também não tinha como contar. Era uma prisão. Nos dois primeiros dias, não ganhei comida, porque a nutricionista tinha que falar comigo primeiro. Tomava copos com em torno de 10 comprimidos 4 vezes ao dia. Quase mataram um interno de lá na minha frente. Só não o fizeram, porque impedi. Sai após 11 dias de internação... depois de incomodar muito para conseguir isso. O Rafa, graças a Deus, nunca deixou de acreditar em mim. Falando com ele, vi que se eu tentei me matar, muita vítima também tentava, e muitas vezes, conseguia. Vendo também o que fizeram com o outro interno do hospital, decidi que se pudesse evitar um suicídio que fosse, daria tudo de mim pra isso. Comecei a pesquisar sobre bullying - quando fui vítima, não sabia que tinha nome. Só achava informações em sites internacionais, e ia traduzindo. Ai resolvi criar um blog: No More Bullying ( http://nomorebullying.blig.ig.com.br ). Foi a forma que encontrei para ajudar e alertar pais e professores. Participei de matérias que divulgaram o endereço. Pude conversar com muitas vítimas. É triste ver tantos casos acontecendo, mas ao menos posso ajudar vítimas a mudar o modo de pensar, a serem mais felizes. Na época em que fui vítima, a cada humilhação pensava “devo ser estranha mesmo”. Hoje percebo o erro que é pensar assim. É o que tento ensinar para as vítimas: que nunca acreditem no que dizem de ruim, pois o agressor é muito inseguro, quer chamar atenção. Sentem tanto medo quanto nós, só escondem melhor. Não é sua culpa, e por mais duro que seja, avise seus pais. Se não conseguir, peça para alguém... Não é vergonha ser vítima, e pedir ajuda é o diferencial entre acabar com a vida mais cedo ou garantir um longo e belo futuro. Psicólogos ajudam muito, e se com o primeiro profissional não der certo, vá tentando até encontrar alguém que realmente anseie por seu progresso! Na escola, é importante observar, nos intervalos, se tem mais alunos sozinhos, excluídos. Provavelmente são vítimas também. Anote dia, data, hora da agressão, e se nada for feito - mesmo depois da escola ser avisada - fazer a lei ser obedecida, encaminhando o caso ao conselho tutelar. Enquanto isso, você pode ir treinando sua confiança novamente! Pensando diferente, como “olha o que ele tem que fazer para se sentir o poderoso, tem que pisar em mim, só sendo muito inseguro pra fazer isso. Eu sei o que tenho de bom, e não é por insegurança dele que vou deixar de acreditar nisso”. Hoje tenho 22 anos, e o Rafa virou meu noivo. Terminei o ensino médio, e estou cursando Pedagogia na faculdade! Não tomo mais remédios, nem faço tratamentos. A maior lição que tirei do que aconteceu é que n ão podemos acreditar em tudo que dizem de nós, e sim acreditar que as coisas podem mudar, e lutar pra isso! Afinal, enquanto estamos vivos, ainda temos chance de mudar a nossa história.

parceria contra o bullying!!!




O PortalBullying é parceiro da campanha Anti-Bullying do Canal Nickelodeon.

No passado dia 6 de Outubro de 2010, entre as 18.35 e as 19.25 decorreu o Especial Bullying no Canal Nickelodeon. O Especial Bullying esteve no ar até dia 8 de Outubro de 2010 com este vídeo:



Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa. Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência. O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade. As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio. O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda. No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho. Orson CamargoColaborador Brasil EscolaGraduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSPMestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

terça-feira, 5 de abril de 2011

cyberbullying.

Um pouco sobre:

cyberbullying

É um tipo de assédio que é realizado à distância utilizando as novas tecnologias e os recursos da Internet e que pode chegar a ser tão prejudicial como o bulling (assédio direto). Na verdade, as pessoas que bulling sofrem no seu dia a dia, seguramente também são alvo de cyberbulling. Como saber se você é vitíma de assédio através da Internet? Se você recebe mensagens de email com ameaças ou insultos, se no MSN não a deixam em paz, se descobriram a sua senha e entraram nas suas contas do Facebook, twitter ou correio eletrônico, se manipularam fotos suas... Então você foi ou é vítima de cyberbulling. Como evitar? O primeiro de tudo é contar o problema aos seus pais e professores, eles saberão melhor que ninguém o que fazer. Você mesma pode evitar este problema tendo mais cuidado com a informação que circula sobre você na Internet: utilize senhas seguras (com números e letras) e mude-as regularmente, tenha cuidado com as fotos que põe online, não dê o seu e-mail a desconhecidos, não publique datos pessoais... Também pode sofrer de assédio indireto nos fóruns. Ou seja, alguém que não conhece insulta você por ter deixado um comentário num fórum. O melhor que pode fazer nestes casos é não responder à pessoa que a ofendeu, já que lhe estará dando mais uma razão para continuar. Também pode denunciar os comentários que são ofensivos para que o moderador os apague.

segunda-feira, 4 de abril de 2011



Gente o vídeo pode ser em ingles , mas pela animação podemos ver o que sofre uma vítima do bullying e suas consequências.

Dica


Oi geente , dica de twiter ! @bullyingfora sigam é muito legal !

Entendendo melhor ...


"Bullying é o ato de causar intencionalmente infelicidade para os outros através de agressão verbal, agressão física, ou outros métodos mais sutis de coerção, tais como manipulação. ... Não há, na verdade, nenhuma definição legal de assédio moral. Na linguagem coloquial, o bullying freqüentemente descreve uma forma de assédio perpetrado por um agressor que possui mais áreas físicas ou sociais de poder e dominação que a vítima. A vítima do assédio moral é muitas vezes referida como um alvo. O assédio pode ser verbal, físico e / ou emocional. O pesquisador norueguês Dan Owelus define bullying quando uma pessoa é exposta, repetidamente e ao longo do tempo, a ações negativas por parte de uma ou mais outras pessoas. Ele define a ação negativa quando uma pessoa intencionalmente inflige dano ou desconforto a outra pessoa, através do contato físico, através de palavras ou de outras formas."

Matéria sobre o Bullying.


Acena é clássica em filmes americanos: os grandalhões da equipe de futebol infernizam a vida do protagonista da trama, em geral um garoto tímido e franzino, incapaz de se impor diante da brutalidade dos colegas. O garoto indefeso é perseguido, ridicularizado, humilhado e, nas cenas mais dramáticas, até surrado, enquanto seus algozes saem impunes. No decorrer da película, o personagem principal, com auxílio de seus amigos nerds, rebela-se contra a tirania dos agressores e passa de vítima a herói.
Na vida real, no entanto, as histórias em que há esse tipo de violência nem sempre acabam com o mesmo final feliz e hollywoodiano. O fenômeno conhecido como bullying tem consequências preocupantes para a saúde física e principalmente emocional de seus atores — tanto faz se são os agressores, as vítimas ou as testemunhas. E o que é pior: a intimidação, o medo e a vergonha sedimentam um pacto velado de silêncio entre os jovens. É comum que pais e educadores só se deem conta do que está acontecendo quando a situação chega a extremos. Diante de quadro tão crítico, a pergunta é uma só: o que fazer?

“Em primeiro lugar, manter a calma”, aconselha o pediatra Aramis Antônio Lopes Neto, do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Entender o fenômeno é um excelente começo. Sem tradução direta para o português, o termo é utilizado para designar violências físicas e psicológicas praticadas de forma recorrente por um indivíduo ou um grupo deles contra um mesmo colega, que acaba se tornando uma espécie de bode expiatório. Mais frequente na escola, nada impede que aconteça no condomínio, no bairro, na família e no trabalho — adultos também podem sofrer com esse tormento.

A maneira de agredir varia muito: verbal, física, moral, material e até sexual. As crianças apelidam, batem, amedrontam, discriminam. De uns tempos para cá, e-mails, blogs, fotos e SMSs incrementaram o arsenal da garotada — criando a variante batizada de ciberbullying. O motivo que justifica o ato violento, em geral, é apenas um pretexto, qualquer coisa que diferencie a vítima: estatura, peso, pele, cabelo, sotaque, religião, notas, roupas, classe social ou outra característica que sirva ao preconceito.

Vídeo contra o bulling.

bullying não !


Olá, estamos começando um blog totalmente levado contra o bullying. Colégio Acadêmico. Alunos : Karen Vivian, Caline Nascimento , Gabriele Santana , Hugo Soares , Leonardo Moura e Júlia Evelin. TODOS CONTRA O BULLYING !