sexta-feira, 15 de abril de 2011

Como identificar o bullying.

Naquele dia em que seu filho voltou com um arranhão para casa, depois de brigar com um coleguinha, ele tinha sofrido bullying? Calma. Não é bem assim. Existe uma maneira de brincar, entre as crianças, que é mais agressiva mesmo. Os meninos que brincam de luta podem se arranhar. Às vezes, até chorar de dor ou susto. E isso é normal. O que vai assegurar que é uma brincadeira é a diversão das crianças. Nesses casos, não interfira: brincar de brigar é um exercício e ensina as crianças a resolver conflitos e a ter limites. O bullying é diferente das brigas com causa, como a disputa por um brinquedo. Resolvido o conflito, as crianças voltam a brincar juntas. Para ser bullying, a agressão tem de ser intencional e repetitiva, ou seja: dia após dia, a criança passa por situações que causam dor ou sofrimento. Observe ainda a idade das crianças: se existe diferença maior que dois anos é preciso intervir. Isso porque as brincadeiras devem ocorrer entre iguais: se há desequilíbrio de poder, é bullying. E, finalmente: se os sentimentos da vítima são de angústia, medo, terror e tristeza, é bullying. A criança que não se importa com apelidos e consegue se defender não sofre bullying. Por algumas das agressões não serem físicas, os pais e a escola tendem a negligenciar, dizendo que é coisa da idade. O que fazer Se os pais descobrem que o filho é vítima de bullying, devem procurar imediatamente a escola para que se interrompa o procedimento. Importante é sempre demonstrar para a criança que ela é amada, e que a culpa não é dela. "É preciso fazer tudo para melhorar a auto-estima da vítima", diz Cleo. Afinal, além da queda do desempenho escolar, da depressão e da insegurança, as seqüelas podem durar toda a vida e causar transtornos psíquicos graves, que podem resultar em suicídio ou no desejo de vingança. Se a escola não tomar providências, os pais devem recorrer ao Conselho Tutelar, para exigir que o colégio cumpra a obrigação de proteger a criança. O melhor é que a escola trabalhe com a prevenção. Afinal, quanto mais cedo se intervir, mais chances os envolvidos terão de se recuperar. O ideal é tratar, no dia-a-dia, valores como fraternidade, compaixão, respeito. Desde pequenos, os pais devem ensinar isso em casa. Se o seu filho é o agressor, mostre que o ama, e que desaprova seu comportamento. Existe bullying quando... - As agressões, físicas ou psíquicas, são repetitivas e intencionais, contra a mesma criança, por muito tempo; - Não existem motivos concretos para as agressões;- Há desequilíbrio de poder: o agressor é mais forte ou mais poderoso que a vítima; - O sentimento que causa nas vítimas é de medo, angústia, opressão, humilhação ou terror; - A diferença de idade entre as crianças é maior que dois anos. Mesmo que o menor seja mais forte. E não existe quando... - As agressões são casuais ou pontuais. As crianças logo estão brincando juntas de novo; - As brigas são causadas por motivos como a disputa de um brinquedo;-l A brincadeira, mesmo que mais agressiva, é entre iguais;- Os papéis se alternam: a criança que hoje é a vítima na brincadeira, na semana seguinte pode ser o agressor; - O sentimento na brincadeira é de alegria. A criança gosta dos apelidos e se diverte nas brincadeiras.

Bullying, brincadeira que machuca. [ O Agressor ]

PERFIL – Está entre a idade pré-escolar e a adolescência. É inseguro e tem dificuldade para fazer amigos, só que esconde a pouca empatia com atitudes agressivas ou dominadoras. Inteligente, sabe reconhecer suas vítimas. SINAIS COMPORTAMENTAIS – Provoca briga aonde vai, não se adapta às regras, espera que todos façam sua vontade, é pouco supervisionado por seus responsáveis e sofre com carência afetiva e pressão para ter sucesso. CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE – Leva para a vida adulta o mesmo comportamento cruel e padece do agravamento de eventuais doenças psíquicas associadas à agressividade, como depressão e TOD (transtorno opositivo-desafi ador), o mal de quem sempre é do contra. Se seu filho é o agressor Ele precisa de ajuda, e não de punição. Para início de conversa, controle a sua própria agressividade. Procure acolhê-lo, deixando claro que sabe o que está acontecendo, mas que ao mesmo tempo reprova seu comportamento: afinal, ele deve ser responsabilizado por seus atos. • É fundamental oferecer-se para ajudar,dando a ele garantias de que fará isso. • Tente fazer com que ele se coloque no lugar da vítima e procure obter o seu consentimento para falar sobre o assunto com os professores. • Mostre que é possível demonstrar insatisfações sem ser violento. • Encoraje-o a pedir desculpas às suas vítimas. • Passe a elogiar condutas positivas dele, elevando sua autoestima. • As artes marciais podem ajudar o jovem a canalizar sua agressividade. Pense nessa hipótese como coadjuvante.

domingo, 10 de abril de 2011

Campanha - Diga NÃO ao Bullying

Depoimento CyberBullying

"Um dia, do nada, meu melhor amigo me chamou de falsa e começou a me difamar na escola, dizendo que eu falava mal de todo mundo... Não demorou para todos começarem a me xingar no orkut e no twitter. Todo dia,na minha página havia alguém falando mal de min.O pior é que, na internet, até pessoas que eram mais tímidas ao vivo aproveitavam para me ofender! eu tentava deletar todos, mas nada os fazia parar. Até que não aguentei e contei para os meus pais. Minha mãe quis falar com a diretora, mas não deixei. A única saída que encontrei foi mudar de escola! Mesmo assim o bullying virtual continuou por um tempo. Isso já faz dois anos, mas a dor continua a mesma.

Taís , 15anos, São Paulo (SP)

Dê um end no bullying

sábado, 9 de abril de 2011

Vídeo - Bullying

Bullying em Santa Bárbara D'Oeste

É, parece que o Bullying está cada vez mais popular, e infelizmente não é um bom popular, parece que PRATICAR Bullying está mais popular. Em Santa Bárbara d'Oeste aconteceu um caso de Bullying. E, adivinhem? Não é apenas um bullying, mas 10! Sim, dez estudantes foram acusados de praticar Bullying contra um outro estudante! E segundo o governo, a vítima foi humilhada e ainda agredida! A notícia saiu na Folha de S. Paulo.
É, com isso podemos ver que em qualquer cidade, qualquer lugar, com qualquer pessoa, pode acontecer Bullying.

Vídeo - Altas Horas , Depoimento do Felipe (Vítima de Bullying).